Jú – Bom dia flor do dia
Carol – Bom dia tia
Jú – Nossa, tá com muito sono ?
Carol – Muito, foi bem puxado ontem, mais eu me acostumo, depois de uma semana eu to ótima
Jú – Então toma café porque agente precisa ir meu anjo
Terminamos e saímos pro escritório, eu estava animada pro meu segundo dia de trabalho, assim que chegamos eu vi que o Luan estava lá, tinha um carro, alguns seguranças, nós entramos e algo me chamou muito a atenção, eu andei bem de vagar até uma sala, e lá estava ele, cantando e tocando a musica amar não é pecado, como ele era lindo, eu estava completamente perdida em sua voz , a maneira que ele cantava, que ele tocava o violão, era tão perfeito, eu poderia passar o tempo todo ali, só olhando ele cantar, como se estivesse cantando pra mim
Carol – Ok Carol, para tá ? para , você tá louca, se concentra, se concentra
Eu falava comigo mesma, tentando despertar daquela ilusão que eu estava criando em minha cabeça, eu voltei pra minha sala e logo depois ele saiu da salinha que estava, se despediu de todos e saiu, eu fiz questão de inventar algo pra não sair daquela sala, pra que eu não olhasse mais pra ele
Jú – Carol, você não foi falar com o Luan
Carol – Desculpa tia, eu estava meio ocupada aqui, ele ... já foi embora ?
Jú – Foi sim, hoje a noite ele viaja pra começar os show’s novamente
Eu me senti aliviada, assim eu não o veria mais. Os dias foram se passando, eu estava gostando muito de trabalhar com a equipe LS, fui conhecendo novas pessoas, conheci toda a banda do Luan, a Dayana e a Marla eram uns amores, o Anderson e a Dagmar, sempre me tratavam muito bem, estava empolgada, por mais que eu fosse uma pessoa bem discreta e totalmente tímida, eu estava fazendo ótimas amizades e estava acompanhado bem o ritmo e a correria do dia – a – dia daqueles que trabalhavam com um dos cantores que estava fazendo mais sucesso no dia de hoje, já fazia algumas semanas que eu não via o Luan, mais a imagem dele ainda mim vinha a cabeça, todas as vezes que olhava suas fotos ou escutava suas musicas, as vezes eu era parada na rua por algumas fãs do Luan, eles eram muito carinhosas comigo e com todos que trabalhavam com ele, me pediam ajuda pra conhecer o Luan, pra oficializar FC’s e etc, quando eu podia, ajudava eles com todo o prazer, depois de um tempo, eu fui me colocando no lugar deles e vendo o que todos passavam, pra apenas conseguir um abraço do Luan. Depois de três semanas, assim que eu cheguei no escritório, eu fui pra minha sala, eu dividia essa sala com minha tia e as vezes com a Naira, eu recebi alguns telefonemas quando eu ouço alguém entrando, eu estava de cabeça baixa, muito ocupada e nem percebi, ele sentou em uma cadeira a minha frente, eu levantei a cabeça bem de vagar, eu o olhei e ele sorriu pra mim
Luan – Eu te assustei ?
Carol – Não, eu ... eu só não percebi quando você entrou
Luan – Eai Carol, tá gostando de trabalhar aqui com agente ? – Não , ele não vai ficar ali conversando comigo né ? eu me perguntava naquele momento, ele me olhava com uma cara de que estava esperando ansioso minha resposta
Carol – To, to gostando muito – Eu dei um sorriso de lado
Luan – Que bom, eu fico feliz – E ali ficamos, nos olhando, até que fomos interrompidos pela minha consciência, pois se fosse pelo meu coração, eu ficaria ali por mais um bom tempo
Carol – Desculpa eu ... preciso resolver umas coisas, me levantei e não deixei nem que ele falasse nada e sai, fechei a porta e respirei fundo, e dei de cara com a minha tia
Jú – Carol, tava te procurando, vem comigo – Enquanto andávamos, fomos conversando – Você viu o Luan ?
Carol – Vi, ele foi lá na sala
Jú – E vocês conversaram?
Carol – Não...
Jú – Não?
Carol – Sim...
Jú – Sim ou não Carol?
Carol – Sim tia, agente conversou, ele perguntou se eu estava gostando de trabalhar aqui, eu respondi que sim e pronto
Jú – Huuum, entendi
Carol – Ele ... vai passar quanto tempo aqui tia?
Jú – Uns 5 dias, é a folga dele – de repente eu sorri, nem eu mesma entendi o porque daquele sorriso, mais minha tia percebeu – Tá feliz?
Carol – Feliz? porque a pergunta?
Jú – Sei lá, você tá toda sorridente ai
Carol – Ué, eu sou feliz tia, credo – Nós sorrimos e voltamos pra sala
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